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Território Estratégico de Suape não deslancha

25 de jun. de 2012

Publicado em 24/06/2012, às 08h00

Adriana Guarda

Criado em 2006 para planejar o desenvolvimento da região e evitar os impactos negativos da chegada de grandes empreendimentos no Complexo de Suape, o projeto do Território Estratégico de Suape não deslanchou. Integrado pelos municípios do Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Escada, Moreno, Ribeirão e Sirinhaém, o território convive com as benesses e as agruras de abrigar na vizinhança o maior polo de desenvolvimento de Pernambuco, com investimento estimado em R$ 35 bilhões.
Nos últimos quatro anos (uma gestão municipal inteira), o programa enfrentou entraves burocráticos e não saiu da fase de planejamento. Agora, com as eleições municipais e a troca de vários prefeitos, o projeto sofrerá um novo freio, até que todos tomem pé do programa para voltar a movimentar a engrenagem. O programa cota com apoio do Banco Nacional de desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que vai investir R$ 11 milhões para financiar o programa de controle urbano e ambiental em cinco municípios do território (excluindo Sirinhaém e Ribeirão, que ingressaram depois).
No próximo sábado completa um ano da assinatura do convênio entre o BNDES e as prefeituras, mas ainda há pouco a comemorar. Coordenado pela Agência de Planejamento de Pernambuco (Condepe/Fidem), o projeto está em fase de montagem da infraestrutura e de um complexo sistema de informação, que vai unificar os dados municipais. O presidente da Condepe/Fidem, Antônio Alexandre da Silva, explica que o objetivo da iniciativa é promover a ocupação ordenada do território de Suape, evitando danos sociais e ambientais.
A demora na implantação do programa perdeu o timing de caráter preventivo. Os municípios do Cabo e de Ipojuca sofrem influência direta da presença de 70 mil pessoas trabalhando em Suape. Se por um lado os empreendimentos movimentam a economia em ritmo acelerado, por outro trazem uma série de demandas sociais, como habitação, mobilidade, saúde, segurança e meio ambiente. “Os empreendimentos chegam numa velocidade diferente das ações. É difícil acompanhar, mas parte desses trabalhadores são uma população flutuante. Muitos vão embora depois e a nossa expectativa é conseguir dar conta da ocupação permanente”, diz Silva.
Até agosto, a estimativa é que o BNDES faça a liberação de R$ 5 milhões para o programa. Até agora não houve nenhum grande desembolso. De acordo com a Condepe/Fidem estão sendo equipado e montado um núcleo central do programa na Agência e as estruturas locais nos municípios. A compra de veículos para realizar o trabalho de campo de controle urbano e ambiental está em fase de licitação. A ideia é evitar o surgimento de invasões e o agravamento dos impactos ambientais no território.



fonte:Jc

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