O ex-bombeiro Alan José Carneiro de Holanda Filho(foto 2), um dos acusados de estuprar e matar a engenheira química Maria Carolina Diniz (foto 1), em janeiro de 2002, vai a júri popular na próxima segunda-feira (20). O julgamento acontece a partir das 9h, no fórum de Sirinhaém, Mata Sul pernambucana, onde os crimes ocorreram.
A Defesa solicitou que a sessão fosse sigilosa. De acordo com os advogados de Alan, o objetivo é preservar a identidade dos jurados e a imagem do acusado. O juiz da Vara do Júri de Sirinhaém, Luiz Mário Miranda, acatou o pedido, determinando a proibição de registros em áudio e vídeo do julgamento.
Segundo o juiz, a proibição tem o intuito de resguardar a imagem da vítima e evitar constrangimentos aos familiares presentes, já que haverá exposição de fotos e laudos do corpo da engenheira.
O acesso de repórteres e demais integrantes dos veículos de comunicação será permitido, de acordo com a capacidade física do plenário do júri. Os jornalistas deverão se credenciar antes do início do julgamento, no Fórum de Sirinhaém.
Pessoas portando filmadoras, máquinas fotográficas, gravadores, laptops, aparelhos celulares ou qualquer outro dispositivo de gravação de áudio ou vídeo não poderão entrar na sala de audiências. Membros da Polícia Militar vão monitorar o acesso por meio de revista.
Como o espaço do plenário é reduzido - o auditório dispõe de 32 lugares - serão reservados sete assentos para integrantes da imprensa e público. As demais poltronas serão ocupadas pelos familiares e advogados da vítima e do acusado, jurados, oficiais de justiça, servidores e auxiliares do Poder Judiciário.
O CASO
No dia 1º de janeiro de 2002, a engenheira química Maria Carolina, na época com 31 anos, foi estuprada e espancada na Praia de A-Ver-o-Mar, em Sirinhaém, no Litoral Sul do Estado. Ela ficou internada por oito dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Alan José de Holanda Filho, Genivaldo José dos Santos (foto 3) e Marcelo Rodrigues Barreto (foto 4)foram acusados pelos crimes. Alan José está preso desde 2005. Genivaldo dos Santos foi julgado em 2007 e condenado a 18 anos de prisão e Marcelo Barreto, dono da casa onde Maria Carolina estava hospedada em Sirinhaém, está foragido.
pe360.com.br
0 comentários:
Postar um comentário