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A.M.P.P. - Notícias - Mais escândalos na EMPETUR - shows que não foram realizados foram pagos

1 de dez. de 2009






ipubi não ficou sozinha. Shows atribuídos à Empetur em outros municípios podem não ter sido realizados
 dias depois de vereadores de Ibupi (Sertão) denunciarem que as bandas contratadas pelo governo estadual não realizaram shows na cidade, o mistério em torno do convênio entre o Ministério do Turismo e a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), intitulado Festejos Natalinos 2008, só aumenta.
Além dos documentos das prefeituras fornecidos ontem pela Secretaria de Turismo atestando que o evento Festividades Natalinas/PE ocorreu – nas notas, o título do projeto não coincide com a denominação oficial do governo –, não há qualquer outra prova que comprove a realização das festas. O custo dos eventos consumiu mais de R$ 2 milhões dos cofres públicos.
O secretário estadual de Turismo, Sílvio Costa Filho, se pronunciou mais uma vez ontem, ameaçando processar prefeituras e produtoras, caso fique comprovado que os shows não foram realizados (leia na página 6).
Prefeito de Palmeirina (Agreste), Eudson Catão (PSB) admitiu ontem ao JC que o show de Flávio José e banda, que segundo a Empetur havia informado aconteceu no município no dia 27 de dezembro de 2008, com custos de R$ 80 mil, não foi realizado. “Flávio José cancelou, mas teve de Calcinha Preta no dia dois (janeiro)”, afirmou Catão.
No município, a Empetur teria promovido mais duas apresentações, da banda Baby Som (por R$ 80 mil) e da Perfil (R$ 37 mil). Questionado, Catão afirmou que só tem gravações do show de Calcinha Preta. “Isso a Walter Shows deve ter.”
Mesmo com o cancelamento oficial do show de Flávio José, o governo pagou à produtora pela apresentação do cantor de forrós, como consta na nota fiscal (veja arte). Apesar do discurso do prefeito, alguns indícios ainda deixam dúvidas acerca das apresentações da Baby Som em Palmeirina. No blog da banda, um tópico explicita a agenda do grupo para o mês de dezembro/2008. Nesse dia, diferente do Agreste do Estado, a banda teria se apresentado em Palhano (CE).
Dois outros casos de informações registradas na internet também não batem com informações prestadas pelo governo. No mesmo dia 27, em vez de Jucati (Agreste), a Calypso teria se apresentado em Livramento de Nossa Senhora (BA). Entre 27 e 29, é fato que a banda Calypso estava em turnê pela Bahia. Mesmo assim, a Empetur informou ter pago R$ 130 mil pelo suposto show de Jucati.
Seguindo a rota dos fãs na internet, o JC também constatou que a apresentação da banda Forró do Muído em Ipubi, que onerou em R$ 90 mil os cofres públicos, se complica cada dia mais para tornar-se verdadeiro, assim como denunciaram vereadores da cidade. Dois dias depois do Natal, em vez do município do Sertão pernambucano, a apresentação do grupo teria sido em Fortaleza (CE), na casa de shows Mucuripe Club.
O ex-secretário de Turismo de Sirinhaém (Mata Sul) Alfredo Ferraz também tornou pública, ontem, a denúncia de que os shows de Forró do Playboy (R$ 50 mil), Mulheres Perdidas (R$ 90 mil) e banda Bagagio (R$ 47 mil) não ocorreram na cidade, como havia sido divulgado.
“Essas bandas não chegaram aqui. Nessa época, o evento que teve foi a festa de réveillon, no dia 31, com os shows de Som Livre e Sem Razão, mas não tem nada a ver com esses shows da Empetur”. Em seu blog pessoal, Ferraz também questiona os shows. Através da produtora Walter Shows, a Empetur e o Ministério do Turismo gastaram R$ 187 mil em Sirinhaém. Procurado, o prefeito do município, Fernando Urquiza (PTB), não foi localizado.




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